Sinta-se em casa!


28 de junho de 2010

As pesquisas mostram que…

Fazendo aquela leitura básica da Men’s Health do mês, me deparei com u ma notinha no mínimo curiosa. Li que para relacionamentos curtos mulheres preferem homens com cicatrizes leves no rosto. Que? Diz que é um estudo sério isso, fui pesquisar essa história e vi que um periódico internacional publicou o artigo. O que rolou foi o seguinte: duzentas e poucas pessoas olharam fotos de homens e mulheres, algumas com o rosto perfeitinho e outras manipuladas pelo computador para que aparentassem cicatrizes leves. O resultado revelou que as mulheres preferem os homens com pequenas cicatrizes no rosto. Já os homens nem ligaram pra esse detalhe. Não me pergunte por que razão preferem só pra relacionamentos curtos, isso eu não consegui achar em lugar nenhum, mas vocês devem se perguntar: porque? Parece que é porque cicatrizes pós trauma são bem vistas por nós, mesmo que inconscientemente, o estudo mostra que marcas de doenças (como catapora e espinha) e de cirurgias não são vistas da mesma maneira. Nós mulheres queremos um homem que tenha passado por algum trauma, superado e tenha a prova disso marcada no rosto. Os espinhentos e os doentes? OUT!

Não sei vocês, mas eu achei bizarro. Gostei dessa coisa de pesquisa, por mais que eu ache que esses resultados são sempre muito duvidosos né. Às vezes pontos importantes não são considerados; a região avaliada, pra mim, é um fato que influencia muito, bem como a idade dos pesquisados. Nesse caso, não consegui encontrar a idade dos pesquisados. Duvido que as guriazinhas prefiram meninos marcados aos com rostinho de bunda de bebê.

Na minha busca por dados sobre essa tal pesquisa encontrei várias outras, claro. Algumas interessantes, outras mais estranhas do que a comentada nos parágrafos acima. Vocês sabiam que estudos indicam que conversar com mulheres deixa homens mais burros? Queria rir, mas a pesquisa é ao que me pareceu, bem consistente. O doutor Johan C. Karremans promoveu a pesquisa que funcionou assim, homens e mulheres conversavam com pessoas de ambos os sexos e nos intervalos dos encontros faziam testes de matemática e lógica. Após conversar com mulheres o desempenho dos homens caiu consideravelmente. Detalhe: quanto mais bonita era a mulher, mais “burros” eles ficavam. O desempenho das mulheres nã o se alterou, não é novidade que homens bonitos não no intimidam (é?). A explicação é lógica, eles se sentem na eterna responsabilidade de seduzir a fêmea e isso exige muito do cérebro masculino.

Pronto, agora é oficial. Conversa intersexual é bobagem, só atrapalha. Parece que o doutor Johan é solteiro (e sem cicatrizes) e vai continuar assim. Quem pode culpá-lo? O cara é cientista, precisa ser inteligente.


Por Luna Rodrigues

21 de junho de 2010

E quando ela rola o mundo pára...

Literalmente. Quem me conhece sabe que eu adoro futebol, sou uma apaixonada pelo meu time e tempos de Copa são sempre uma alegria, a questão é que o mundo precisa mesmo parar por causa disso? Só se fala em futebol durante um mês inteiro, é o mês perfeito pra se fazer tudo o que se espera que fique em segredo, ninguém vai dar a mínima mesmo. Podem roubar, matar e estuprar, nem o Diário Gaúcho vai dar bola pra vocês. Fiquei surpresa de alguém ter reparado que o Saramago morreu.
Hoje li uma matéria que me chocou "Prostitutas não conseguem clientes durante a Copa do Mundo". É isso então? Louu cuu raa! Mas quem sou eu pra criticar, sou super envolvida com essas coisas, adoro fazer decoração verde/amarela, sei toda a música da copa e o projeto é aprender a dança o tal "diskdance". Se eu fosse prostituta, nem trabalhava em horarío de jogo. Ninguém marca nada em dia de jogo do Brasil, alias não só do Brasil. Mas poxa, só acontece de 4 em 4 anos.
Justamente porque eu adoro tudo isso que me importo muito com um fenômeno que se mostra mais intenso em épocas como essa. As mulheres que denigrem a imagem feminina quando o assunto é esse. Tudo bem tu não curtir futebol é um direito super teu (tanto pra homens como pra mulheres, claro), agora não vem dar discurso de que: a única parte que vale a pena na Copa é olhar as pernas dos jogadores. É esse tipo de atitude que suja a imagem das mulheres que gostam de futebol de uma maneira que não sei mais se é possível limpar.
Gente, ouvi tanta coisa sobre isso. Saiu da boca de uma criatura, em rede nacional, que a parte importante dos jogos era o hino, porque aparecia o rosto de todos os jogadores e dava pra ver quem eram os bonitos. Isso é sério! E esse novo quadro do Fantástico? O tal "Bem, amigas". Eu não tive coragem de ver, mas pelo que eu entendi um grupo de mulheres que não tem nenhuma vergonha na cara se reúne pra eleger os jogadores mais bonitos ou coisa assim. Triste é muito pouco pra definir esse tipo de programa.
Recebi pedidos pra escrever sobre isso e cá estou. Tentando melhorar essa imagem ridícula, minha e das amigas boleiras. Ousadia a minha né? Essa sou eu: ousada.
Pra quem não gosta eu sei que é meio difícil acreditar; mas quando eu vejo Portugal jogando juro que eu me interesso pelo jogo em si (alias, 7, que exagero hein Lusa) e com o fato de que a gente enfrenta eles na sexta, classificados ou não, e não com as coxas do Cristiano Ronaldo. Pelo menos em boa parte do jogo. Que foi? Ninguém é de ferro.

Por Luna Rodrigues

15 de junho de 2010

Me segue?

Tá diferente o blog, repararam? Cada vez mais rosa pra contrastar com meus textos, cada vez mais ásperos.
Lendo um dos muitos blogs que eu acompanho eu vi esse papo velho da moda do twitter. Vocês tem twitter? Eu não tenho nada contra quem tem, sério. Eu só acho ridículo. Tive twitter, por uma semana e bastou.

Quando são pessoas famosas até vá lá, mas quando é o joão ninguem da esquina querendo contar o que fez é complicado. O que fez não...o que está fazendo, o que é bem pior! Essa parte também serve pra famosos, qual o propósito de abrir a porra do twitter (seja no computador, no celular ou em qualquer meio) e escrever: To comendo bolo de chocolate...huummm"? Como assim?
Essa coisa da distancia entre fã e ídolo é também a graça de ser fã. Teu vizinho toca violão super bem, tu é fã dele? Não, tu é fã do cara que aparece no Domingo Legal. O teu vizinho é mais bonito e muito mais legal do que o cara que apareceu na Hebe, mas mesmo assim tu não é fã dele (sim, to super SBT hoje).
Vários amigos meus tem, eu até olho as vezes. Na grande maioria das vezes não é surpreendente, pois a pessoa já comentou comigo algo sobre o que twitou. Claro que eu não estou chamando quem tem twitter de desocupado idiota, é só uma das muitas coisas que eu não entendo a razão de existir. Se tu que ta lendo tem e se ofendeu, tu é muito idiota, não era isso o que eu queria. Reparem: quem sou eu pra criticar, eu tenho um blog onde posto semanalmente. Se juntar todas as twitadas de vocês provavelmente resulte em um post.
Se as vezes eu pareço muito agressiva não se assustem, quem me conhece sabe que eu sou super tranquila. É, talvez não. A questão é que meus posts tem sempre um clima de desabafo, lembram que nasceu de uma
insatisfação?
Complicado nessa ferramenta acho que não é nem as celebridades nem os simples mortais contando cada passo do seu dia, o problema são as subcelebridades. Raça complicada essa. Ser informada do dilema pessoal do Willian Boner escolhendo a gravata é ruim, mas eu preciso mesmo saber quando a Geyse (não há como pensar em subcelebridade e não pensar nela) vai fazer compras? Chato é que esse tipo realmente não tem muito o que fazer já que em grande parte dos casos não trabalha nem como uma pessoa comum, nem como alguém famoso. Mais tempo pra inventar contar como foi o dia "super corrido" e dar aquela passada só pra dizer que ama os fãs, eles sempre tem fãs.
Alguém sabe por que o símbolo do twitter é um passarinho azul? Responde lá no teu twitter. Pensando melhor, nem quero saber, esquece.

9 de junho de 2010

Sobre o coração S2


Hey everybody! Ontem fez exatamente um ano que levaram um pedaçinho de mim. Um pedaço do coração, muito provavelmente, porque dói pra caramba. Meu Shiryu em tempos de KZ e meu anjinho em todos os tempos. Meu Chico Buarque. Quem se prestava a juntar todo mundo e conseguia fazer todo mundo conviver bem, já que não tinha clima perto dele. Pra quem era quase impossível dizer não quando ele ficava puxando meu braço insistentemente feito uma criança antes de abrir aquele sorriso ridiculamente contagiante. O ponto de equilíbrio no pessoalzinho mais ou menos, essa é a verdade. Aquele que me xingou mais do que meu pai quando eu coloquei um piercing no umbigo. Eu só tenho a agradecer a Deus, por ter me dado a oportunidade de compartilhar tanta coisa com essa criatura amada ao extremo, aquele cabeludo chato que eu vou amar pro resto da vida.

Eu sei que essa não é a proposta do blog, mas eu não podia deixar de falar nele pra todo mundo essa semana. Além do mais, o blog é de quem mesmo?

Nessa semana de dia dos namorados eu não podia deixar de falar em outra coisa se não...relacionamentos. Mas sobre os meu favoritos, os autodestrutivos. E esse papo Calvin, amor, relacionamentos eternos tem tudo a ver.

Todo mundo tem, teve ou vai ter um algum dia. Não, isso não é nenhum tipo de maldição, é só uma constatação lógica. Relacionamentos destrutivos estarão sempre presentes. Mais presentes na vida de uns do que de outros, isso é certo. Ouso dizer que mais presente na vida de um gênero, preciso dizer qual? Nós mulheres alimentamos esse constante sentimento de autodestruição. Nós adoramos investir em algo que não vai dar em nada, nos acostumamos a viver assim. Por isso digo que algumas tornam isso um estilo de vida.

As espécies de relacionamentos destrutivos são várias, da pra escolher qual mais te convém. Relacionamentos a distancia, relacionamentos com pessoas mentalmente desequilibradas, paixonites por pessoas com quem se tem nenhum pouco contato ou que gostam do mesmo sexo, entre outros. Sempre há a possibilidade de acumular mais de um tipo, torna tudo muito mais divertido.

Não sei o que acontece. Poxa vida, se ele não se apaixonou por ti até agora, quais são as chances dele acordar uma bela manhã e ter essa revelação? Não vou dizer zero porque nunca se sabe afinal de contas “o coração tem razões que a própria razão desconhece”, acho que é isso, é né? Acho que as pessoas sentem falta de gostar de alguém e acabam por gostar de qualquer alguém, mesmo que não haja a menos possibilidade de futuro. É, se o cupido existe, ta de sacanagem com alguns.

Então, mais um dia dos namorados. Data que todo mundo sabe, foi criada pra celebrar o consumismo e não o amor. Faço uma proposta aos corações sofredores. Quem sabe substituímos o Dia dos Namorados pelo dia dos Enamorados; assim aquela pessoa que, por algum motivo se sente mal com a data (não sei por que, não tem namorado? não comemora, é simples), pode se presentear. Todo mundo que ama alguém pode participar. O comércio agradece.

Ame, presenteie, se ame e se presenteie! Sejam felizes, dia 12 e nos outros também!

Beijomecomenta!

Por Luna Rodrigues

2 de junho de 2010

Do sexo frágil

Eu não gosto de mulheres. Sim, eu sou hetero, todo mundo aqui sabe disso, eu mais do que todo mundo. Não falo de não gostar no sentido sexual. Não gosto nos outros sentidos também. Mulher é uma raça complicada de se lidar e eu acho que não tenho paciência pra elas. Acho que os homens, aliás, só tem por estarem encantados com alguns pontos positivos, atributos físicos ou não. Eu, imune a isso, não consigo gostar.

Não é que eu não tenha amigas ou não me relacione com mulheres, muito pelo contrario. A questão é que por vezes, e não são poucas, elas me irritam. Vocês que me conhecem sabem que eu sou um pouco machista. Meninas, eu amo vocês, não fiquem chateadas. Sei que irão concordar comigo pelo menos em algum ponto.

O que mais me irrita? Poderia começar com as briguinhas femininas. Essas pentelhações que as mulheres fazem por tudo. Literalmente tudo é motivo pra intriga, é só uma de nós acordar disposta a isso. Veja que eu uso “nós” porque não estou me excluindo do grupo irritante. E qual é o motivo principal pra incomodação? Homem é claro. Ao que parece tudo no universo feminino gira em torno de homem (e de sapato, logicamente). E no que dá a desavença? Evidentemente, em nada. No final tudo foi só pra causar estresse e gerar assunto pro grupinho. Eu também faço isso, não é proposital, quando nos damos conta...já foi.

Poderia continuar a minha pequena lista com as frescuras femininas que passam do limite do aceitável. Não que eu não seja fresca, uma frescura saudável é de extrema importância ao gênero, seria mais um cuidado consigo do que uma frescura. Falo aqui de quando a frescura é excessiva, aquela que irrita mesmo. Unha uma vez por semana? Ok! Mais do que isso? Frescura. Mostrar desespero em razão de não ter feito a unha mais de uma vez por semana? Irritante. Acho que deu pra entender do que eu estou falando.

A seguir vêm aqueles rituais de meninas. Tipo ir ao banheiro em grupo. Também vou ao banheiro em grupo, principalmente na noite. E a razão, meninos, é pra poder comentar da noite. Falar de vocês no nosso território. O chato é quando, mais uma vez, ultrapassa o limite. Condicionar a ida ao banheiro à vontade de outras pessoas não dá certo. Até entendo que algumas tenham medo de perder a amiga na festa, se é assim, marca um ponto de encontro e tudo certo. Não precisa ficar pra lá e pra cá de mão dada com a menina, coisa chata.

Tal como os adolescentes as mulheres tem essa coisa de amor instantâneo, já repararam? O famoso “nunca te vi sempre te amei”. Pra que isso? É carência? Acho que é porque no fundo (algumas de nós bem mais no fundo) as meninas querem agradar, querem alguém que diga como elas são legais, como são bonitas e simpáticas. E pra isso elas realmente os são. Normalmente não dura muito.

Eu podia passar uma tarde escrevendo sobre as coisas que me irritam. Talvez o problema seja que eu sou muito irritável.

Por Luna Rodrigues