Sinta-se em casa!


15 de julho de 2010

Você foi embora, a tatuagem não (8)

Gente, que frio é esse? Me olhei no espelho agora e to parecendo a rena do nariz vermelho. Patético sair de casa com essa cara de doente, assim não há quem lide. Detalhe é que eu nem to doente de fato. Ta ruim até pra escrever, medo de quebrar os dedos enquanto digito. Enfim, vamos espantar esse frio e comemorar o "Dia do homem", posso com isso? Todo mundo aqui sabe que eu não acredito em direitos iguais então, dane-se o dia do homem (ok, o da mulher também).
Hoje no rádio eu ouvi que uma pesquisa feita na Inglaterra (é, eu e minhas pesquisas) apontou que 47% dos homens não acha mulheres de tatuagem atraentes. O foco da pesquisa era sobre como a alguns anos tatuagem era uma coisa que chamava a atenção masculina positivamente, quando delicadas e femininas, hoje em dia nem tanto. A porcentagem de mulheres que consideram homens tatuados pouco atraente, lógico, é menor.
A pesquisa diz que David Beckham exagerou nas tatuagens e isso deixou o cidadão menos atraente, menciona que a cantora Amy Winehouse não é considerada bonita por causa das tatuagens. Eu sou muito fã da Amy, mas acho que não é por causa das tatuagens que ela é estranha, acho que o mais normal ali são as tatuagens pra falar a verdade. Outro exemplo na questão bonita ou não tatuada foi a Fernanda Yang, quem viu ela na PlayBoy jura que o que deu pra aproveitar foram as tatuagens. Pras meninas: nem tentem mentir, sei que vocês pegavam o Beckham com ou sem tatuagem.
Eu sempre enjoei fácil das coisas, talvez por isso nunca tenha feito uma tatuagem. Olhar pra mesma figura grudada em mim o resto da vida? Fico nervosa só de pensar, além do mais como é que eu vou explicar pros meus netos que aquele borrão de tinta bizarro um dia foi uma linda borboleta que eu tatuei na juventude. Meio estranho. Admito que a dor também é um fator importante nesse assunto, eu sou bem pouco resistente a ela, não sei se seria uma boa idéia.
Tendência mesmo quando a gente fala em tatuagem é transformar uma tatuagem que tu já tem em alguma coisa nova. Várias famosas já nos deram exemplos disso. Mania de querer tatuar nome de homem (com raras exceções, isso é bem coisa de mulher). Danielle Winits ta aí pra nos mostrar como faz. Quando namorava o Bruno Gagliasso ela tatou um "B" em algum lugar que depois teve que virar "Believe"; não contente com isso agora ela tatuou "Love for Johnny", porque gosta de uísque senhores? Não uma homenagem ao namorado Jonatas Faro. E olha que ela nem é mais uma guriazinha.
Por falar em tatuagem e tendência, vocês já viram a novidade pro verão? Uma marca italiana lançou biquínis com o desenho de um coração vazado, pra deixar marcado mesmo. Dá uma olhadinha ai! Achei fofo e vou querer, se bem que o coração ficou parecendo mais uma sujeira na bunda da moça. O chato é colocar o biquíni no exato local toda a vez que for tomar sol né, por que se não o coração vai virar uma coisa indefinida. Uma galera vai trocar o coração partido pelo torto.
Por Luna Rodrigues

7 de julho de 2010

E a tênue linha

Queridos leitores, estou apaixonada. Perdida e completamente apaixonada e não tenho vergonha de dizer, é isso aí. O nome da minha mais nova paixão: True Blood. Um vício por qualquer coisa que seja é uma merda, todo mundo sabe disso, mas quando eu dei por mim já era tarde. Fui sugada pela série (com o perdão do trocadilho). O tema de abertura é minha música favorita, preciso ver algum episódio todos os dias e se tivesse twitter eu estaria seguindo @TrueBloodHBO.

E o que é mais envolvente no crepúsculo pra maiores de 18? Essa coisa de vampiros gatos e sedutores sempre encantou a galera, fato! Mas não sei, True Blood tem alguma coisa de especial, acho que é essa inovação dos vampiros "saindo do caixão". É, vou apostar nisso, não quero pensar que gosto mesmo de ver Eric, Bill e Sam. Homens bonitos não me prendem as séries, né? Se bem que minha ultima série de adoração era Supernatural! Sei lá.

Eu podia escrever parágrafos e mais parágrafos sobre a vida da Sookie e como as coisas saíram do controle quando ela finalmente conheceu um vampiro de verdade, só que a idéia do post não era essa. Isso tudo me fez pensar em uma coisa: a linha tênue que há entre gostar de uma série/desenho/filme e ser um idiota. Um doente mesmo, no mais bonito significado da palavra. Perigoso isso, a grande maioria não percebe que cruzou a linha. Uma hora está comprando os dvds das temporadas passadas e na outra está se vestindo igual aos personagens.

Engraçado é que ontem depois de ver alguns episódios eu vi o programa "A liga", sabe? Da Band. Bom, eles estavam falando sobre tribos e uma delas era a dos cosplayers, quando o Rafinha perguntou pra algumas meninas se elas não se achavam muito velhas pra isso a resposta foi: Existe idade pra sonhar? Então não existe idade pra fazer cosplay. Será? Ok, não sou ninguém pra criticar. Mas eu acho que quando tu faz uma roupa e compra uma peruca pra ficar igual a um personagem ultrapassou a fronteira do sonho, tu ta tentando transformar isso em realidade.

Dando uma olhada no HBO Shop; por pura curiosidade, não ia comprar o uniforme da Sookie no Merlotte's (uhum, Luna), eu vi coisas que não achei possível. Camisetas com "fangbanger", "VILF", pra quem foi mordido, pra quem quer ser mordido e pra quem não quer. Até Tru Blood, o sangue sintético que os vampiros bebem, eles vendem, sério. E a pergunta que eu faço é, quando se trata de fã o que é normal e o que não é. Posso usar uma camiseta escrito "Team Bill", mas não posso responder os twits dos personagens é isso?

Na minha humilde opinião, desde que tu não esqueça em nenhum momento que é tudo fazdeconta, beleza! Eu sei que é difícil aceitar, mas o vampiro lindo que vai te amar por toda a eternidade só existe na série. Dizem por ai que True Blood me fez trair o movimento e achar Eclipse ruim de mais. Ou é isso, ou o filme é um lixo mesmo.



Por Luna Rodrigues