Sinta-se em casa!


21 de maio de 2010

E existe vida pós casamento?

Até que enfim atualizando o blog, eu sei que o combinado era segunda e hoje é quinta, mas essa semana foi enrolada mesmo. Pelo atraso, peço desculpas aos meus leitores. Eu já posso dizer que tenho “leitores”? Sim né? Eu tenho 6 seguidores e as pessoas me cobram posts, deve ser o início do sucesso. Bom, brincadeiras a parte o assunto agora é casamento. Calma, ninguém vai casar, nós só vamos falar dele.
Uma dúvida me veio. Vocês “mulheres modernas” (odeio esse termo) pensam em casamento? Tem medo de se encontrarem “solteironas” um dia? Eu sei que sim, não mintam pra mim, meninas. A pergunta é: com que frequência pensa nisso. Não que eu ache que toda a mulher pense nisso com muita regularidade, mas enfim. É tipicamente feminina essa coisa de querer casar, ter filhos e ser feliz para sempre, mas ela mesma ainda acredita na felicidade depois do casamento?
Pense então nos planos que faz pra tua vida. Eu acho que a grande maioria quer casar, mas quando? Os planos são normalmente estudar, trabalhar, se estabelecer financeiramente, se divertir bastante com as amigas, viajar. Ok, inclua também “viver” na lista de coisas pra fazer antes do casamento. O casamento é tão ruim assim que eu tenho que programar pra fazer as coisas boas antes? Veja bem, isso não é uma critica (eu obviamente não acho que o certo é casar aos 18 anos), é só uma observação.
Ao contrario do que os planos iniciais indicam eu posso viajar, me divertir, trabalhar (aos que consideram que trabalhar fica na parte das coisas boas) e tudo mais depois do casamento. Eu posso ou eu preciso trabalhar? Isso é um problema pra mim, quem me conhece já me pegou falando isso pelo menos uma vez. A mulher sempre lutou por igualdade de condições e o direito de poder trabalhar. Eu quero a opção de poder trabalhar, mas eu quero a opção de querer ser “dona de casa”. É pecado querer brincar de casinha depois de gente grande? Mais uma vez citando Nelson Rodrigues. Pra ele a mulher só se realizaria no amor, então essa coisa de independência profissional é palhaçada, ela é feliz mesmo cuidado na casa, da cria e do marido? Não sejamos assim tão extremistas, mas pensem nisso. Eu quero o direito de poder dizer: quero mesmo é ser ‘do lar’ sem que me olhem estranho.
Discutindo o assunto surgiu uma questão interessante. Algumas mulheres querem sim se dedicar as coisas da sua casa (claro que eu não estou falando de passar a vida trancada em casa limpando, cozinhando e atendendo as necessidades familiares, espero que todo mundo tenha entendido essa parte), mas que homem ia querer uma mulher sem independência? Alguém totalmente dependente. E ao contrario do que eu pensava anteriormente, então as mulheres querem ser independentes não pra outras mulheres e sim pros homens? Texto cheio de interrogações, sempre fico muito confusa com tudo isso. Qual a solução pra isso?
Eu quero mesmo é confusão, essa é a grande verdade. Eu gosto de casamentos, sempre choro. E vocês, pensam o que?

Por Luna Rodrigues

3 comentários:

  1. pois é, e agora? uque posso dizer? acho que só as meninas vão conseguir responder ou comentar...sabe, muito denso o texto para um cébebro masculino!...nem fala de briga!!!!queria mesmo e ver uke a laura respoderia...continua escreendo..adoro os textos....LD

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  2. pois é!!! como posso explicar?...sabe?! é um texto muito denso para um cérebro masculino responder ou divagar(PS mas muito bom de ler)...acredito que a evolução do cérebro no gênero masculino ainda se encontra há cerca de 30,000 A.C, sabe?, na faze dos ammigos "Homo neanderthalensis", aqueles nos entenderiam, ate porque parece que os laços matrimoniais se limitavam a duas coisas, sendo a primeira uma paulada na cabeça da fêmea e a outra que ainda persiste, pelo menos na cabeça dos homens, portanto impossível.... queria muito saber uque as meninas vão responder!!!!!né laura?

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  3. Vou responder pra dar alguma alegriazia ao anônimo!

    Ai, eu tinha respondido, mas meu comentário foi pro buraco negro. De novo, então.

    Primeiro, eu quero muito casar e constituir minha família, sempre foi meu maior sonho. Eu gosto de gente e de ter gente amada em volta. Um cachorro, também :D e a imortal Mia. Mas o meu sonho não envolve minha família morando numa tapera à margem de porto alegre. Daí entra o dinheiro e a necessidade de trabalhar. Ou de fazer "um bom casamento", né?

    Muitas vezes pensei qeu a vida ideal seria casar com um homem bem rico que pudesse me dar uns milhõezinhos pra eu viver do meu próprio rendimento (viver de mesada, também não!).
    Meus dias se resumiriam à academia, shopping com as amigas e cachaça (muita cachaça pra aguentar o tédio!).
    Mas pensa... quando meu marido voltasse pra casa no fim do dia, sobre o que nós conversaríamos? Sobre academia, shopping e cachaça? Essa rotina nos afastaria. Se a gente tivesse filhos, esse seria o nosso único assunto, nosso único ponto convergente. E casamento nenhum sobrevive assim. Bom, talvez o casamento, mas não o amor. Amor exige mútua identificação. Coisas em comum, sabe? E, acima de tudo, respeito.

    Acho que tudo se resume a essa noção: o trabalho tá intimamente ligado à dignidade do ser humano. É através dele que a gente contribui e se sente útil, e é através dele que a gente se carrega de maneira a não onerar mais ninguém.

    No mais, como depender tanto de alguém? Do marido? Eu passei vinte anos dependendo do meu pai, sem medo, mas isso é porque ele tem a obrigação legal de me sustentar. E o meu marido? Eu ia viver de pensão?? É justo com ele?

    Sei lá, não deixaria de trabalhar. Não trabalhar envelhece e neurotiza. Olha o Mauro, por exemplo, durante a licença! Hauheauhea

    tá, escrevi demais

    :D
    :*

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